Não descobri ainda no mundo algo tão influente nas escolhas do homem como o amor...

18 de mar. de 2012

Isalina





Bem e inocência. Mal e prazer.
Você e o outro. Me deparo com a paixão que tende a decair frente à arrogância da carne.
A alma canta o riso do seu olhar, mas chora a tristeza de te ver sair.
A chegada é pungente. Mas os cabelos ao vento, escorridos sobre suas costas,
Apenas mostram o passado que chega a cada passo que você avança.
A saudade alenta, a lágrima escorre.
Sinto o aroma de suas palavras e o ar do seu balanço.
Você partiu naquela manhã de sol, quando ainda éramos estranhos um ao outro.
Num sentimento dual eu quis seguir seus rastros,
Mas a dor do futuro foi o remédio que me acalmou.
Guardei em minha memória as horas que nossos olhos conversaram,
Aquelas horas estarão  sempre a reviver em mim o brilho que você carrega.
Ainda abro a janela para observar o letreiro San Juan.
Mas, nas manhãs de sol, a paisagem não se faz igual outrora,
O girassol que mira ao céu murchou, pois a luz divina partiu junto de ti.
Fiquei só.

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