Não descobri ainda no mundo algo tão influente nas escolhas do homem como o amor...

16 de nov. de 2011

Cala-te. Disfarce...




Via flores e árvores, o mar e a areia.
Ouvia o vento do litoral lhe dizendo:
O céu sobre a água, o sol envolto no azul do céu,
O mar te observa, não vá afogar-te...
Passou ligeiro...
Despediu-se. Dobrou a esquina:
Carros, prédios, robôs! Duros!
Atravessou o sinal. Coitado, coringa, louco, palhaço.
Cresceu:
Entristeceu. Decresceram os valores, a moral, o Amor.
Questionou!
Gritaram: Peguem-no, herege contemporâneo! Calem-no
Implorou:
Entreguem-me a Infância, a Beleza, cadê a nossa inocência? Baniram o Amor.
Não quis fechar os olhos.
Transcendeu, foi eliminado. Coitado, desfaleceu.

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